sábado, 27 de junho de 2009

Tecnologia das cameras de aracaju

Tecnologia

Cada câmera permite ampliação da imagem em até 35 vezes, sendo 25 em zoom óptico e 10 em digital, o que significa um alcance de aproximadamente 1 km. Segundo Nelson Nascimento, as imagens são captadas e transmitidas em tempo real, via ondas de rádio, para uma estação rádio-base e remetidas para o Centro de Monitoramento e Controle, instalado no prédio do Ciosp, localizado na avenida Maranhão, bairro Bugio.

A própria câmera consegue tratar a imagem captada e enviá-la para o Centro de Monitoramento e Controle, onde o operador vê toda a ocorrência, sem ter nenhum tipo de fragmento ou atraso na imagem. Em períodos de grande aglomeração, durante as festas juninas ou carnavalescas, há condição de os postes onde as câmeras estão instaladas serem retirados e levados para outras áreas, de acordo com a necessidade, reforça o assessor.

Segundo o diretor da Flashnet José Antônio Gussen ressaltou que a empresa já possui montou uma equipe em Aracaju para preparar a infra-estrutura de mais esta fase do projeto de monitoramento urbano, montando as bases de fixação dos equipamentos em postes e prédios públicos na área que vai ser monitorada no Salgado Filho, da mesma forma que foi feito no Centro comercial da cidade. "Vamos também treinar mais operadores para controlar as câmeras", disse.

Projeto de CFTV no centro de Aracaju


O Projeto do Centro Comercial compreende a primeira das cinco etapas que compõem o Programa e demandou um investimento de mais de R$ 1 milhão. De acordo com Kércio Pinto, a iniciativa vai maximizar o trabalho ostensivo e de investigação da polícia. “O centro comercial estará sendo monitorado 24h pelos profissionais da segurança pública. As câmeras servirão como os olhos da polícia, identificando os suspeitos de crime com maior rapidez e direcionando o efetivo para o local mais exato possível. Trata-se de um projeto moderno e atualizado, que possibilita oferecer às forças policiais o uso de tecnologia de ponta. As outras quatro etapas do Programa serão voltadas para a Avenida Francisco Porto e os bairros Siqueira Campos, Jardins e Atalaia”, diz o secretário.

Cada câmera possui um zoom de 35x, sendo 25 de zoom óptico e 10 de digital, o que significa um alcance de aproximadamente um quilômetro. Segundo o assessor especial da SSP, Nelson Nascimento, as imagens serão captadas e transmitidas em tempo real, via ondas de rádio, para uma estação rádio-base e remetidas para o Centro de Monitoramento e Controle, instalado no prédio do CIOSP (Centro Integrado de Operações da Segurança Pública), na Avenida Maranhão.

“Além de ampliar a imagem 25 vezes opticamente, a câmera consegue um aprimoramento da imagem de mais 10 vezes, através de zoom digital. A própria câmera consegue tratar essa imagem e enviá-la para o Centro de Monitoramento e Controle, onde o operador verá toda a ocorrência, sem ter nenhum tipo de fragmento ou atraso na imagem. Em períodos de grande aglomeração, durante as festas juninas ou carnavalescas, há condição de os postes onde as câmeras estão instaladas serem retirados e levados para outras áreas”, informa o assessor

sexta-feira, 26 de junho de 2009

PETIC SSP 2010-2012

SSP : Novo sistema inicia criação de banco de dados único entre as polícias


O Governo do Estado ampliou a capacidade de desempenho do sistema de informática da Secretaria de Segurança Pública com a aquisição de novos equipamentos e sistemas de informação para modernizar o parque tecnológico. As novas máquinas aliadas à qualificação profissional dos funcionários darão início a um processo histórico de criação de um banco de dados único para as polícias Civil e Militar, Cogerp e Corpo de Bombeiros, facilitando assim a integração e possibilitando a melhoria dos serviços prestados à população.

Foram investidos R$ 200 mil na compra de dois servidores de alta performance e de duas modernas tecnologias denominadas de Storage e Eva, recentemente instaladas na Empresa Sergipana de Tecnologia da Informação (Emgetis). Além disso, a nova solução garante uma alternativa de alta disponibilidade para os serviços de Boletim de Ocorrência on-line, Delegacia Interativa e Antecedentes Criminais.

Na prática, todos esses investimentos vão garantir ao cidadão sergipano que acessar, por exemplo, a Delegacia Interativa na internet a certeza de que a conexão com o sistema não vai cair e que seus dados serão guardados com toda segurança. De acordo com a diretora de Tecnologia da Informação , tenente coronel Alessandra Dielle, com essa solução, o acesso às informações ficará muito mais rápido, seguro e as paradas no sistema serão praticamente eliminadas.

Integração

No tocante à integração, a nova infra-estrutura vai permitir a unificação de todas as informações das polícias em um banco de dados centralizado. O sistema vai gerar, em tempo real, estatísticas exatas dos níveis de criminalidade em todo o Estado a fim de facilitar a tomada de decisão por parte da cúpula da Secretaria da Segurança Pública de Sergipe, melhorando a atuação das polícias Civil e Militar.

Segundo Alessandra Dielle, a aquisição foi feita com verbas próprias da SSP. "Estas novas tecnologias irão democratizar o acesso da população aos serviços prestados pela SSP, além de oferecer toda uma estrutura de gestão de tecnologia de informação".

Antes de realizar a compra dos equipamentos, o secretário Kércio Pinto contratou uma empresa especializada em soluções de informática para realizar um projeto de consultoria a fim de apresentar dados sobre o cenário ideal de um parque tecnológico. No relatório, a empresa apontou as falhas e apresentou um modelo que foi prontamente adotado pela DTI.

Melhorias

A infra-estrutura era totalmente defasada, tinha alto custo de energia com servidores espalhados por vários locais e com baixa capacidade de armazenamento e pouca velocidade de acesso. Segundo o secretário Kércio Pinto, a nova estrutura vai aumentar a política de segurança, organizar a segurança das informações, gerenciar as comunicações e as operações, aumentar o controle de acesso ao sistema e oferecer, ainda, a possibilidade de uma gestão na continuidade dos negócios.

O secretário destacou que esses investimentos farão uma revolução silenciosa na Segurança. "Pela primeira vez na história das forças de segurança do Estado, as polícias terão dados unificados, o que vai facilitar a integração entre as corporações, o combate à criminalidade e oferecer ao ordenador de despesas a possibilidade de destinar investimentos de acordo com as necessidades apresentadas pelos relatórios", explicou Kércio.


fonte: http://www.ssp.se.gov.br/modules/news/article.php?storyid=2712


Clique para ampliar

Foto: Reinaldo Gasparoni/SSP

Kércio Pinto / Foto: Allan de Carvalho/SSP

A TI como propulsora do desenvolvimento

Assim como as grandes empresas, os governos devem usar a TI para reduzir o custo e melhorar a qualidade do atendimento aos seus clientes.
Roberto Carlos Mayer *

É tão comum afirmar que a indústria de TI é a única que possui a capacidade de afetar a produtividade de todas as demais áreas da economia, incluindo-se os vários níveis de governo, que nenhuma autoridade de governo, analista de mercado ou profissional da área se atreve a negar esta afirmação. Entretanto, há uma enorme distância entre reconhecer o potencial da TI e de fato tirar proveito dele.

Para que o País como um todo possa extrair o melhor da TI, é preciso determinar, de forma aberta e transparente, quais são os objetivos. Se, por exemplo, a TI deve ser usada para que o estado seja mais eficiente na prestação de serviços aos cidadãos, então, é preciso estabelecer metas e métricas para avaliar o progresso neste sentido. É simples avaliar, órgão a órgão da administração federal, estadual e municipal, qual a proporção dos serviços burocráticos (que são necessários aos cidadãos e empresas) que podem ser acessados pela Web. Assim como as grandes empresas, os governos devem usar a TI para reduzir o custo e melhorar a qualidade do atendimento aos seus clientes.

Analogamente, é preciso estabelecer metas para o acesso aos serviços de TI: fala-se muito em inclusão digital, tanto no nível de governos quanto de ONGs, mas ninguém sabe se estamos indo "bem" com os programas, porque não há uma meta definida. Deveria existir uma meta de que todos (ou uma fração determinada) os cidadãos e todas (ou uma fração das) empresas tenham acesso de determinada forma. Admitimos que uma parte da população tenha acesso a partir de centros comunitários, mas esta forma de acesso é certamente inadequada para empresas que possuam funcionários. Um precedente destas metas se encontra na Lei Geral de Telecomunicações de 1998, que definiu metas de universalização para o sistema de telecomunicações.

Se o estado será beneficiado pelo maior número de pessoas e empresas que deixarão de demandar atendimento nas repartições, então, o estado (financiado por nós contribuintes) deveria incentivar, subsidiar ou auxiliar neste processo. É a mesma lógica do Home Banking e do Internet Banking, que permitiu aos bancos atender cada vez mais clientes com cada vez menos funcionários, enquanto forneceram, em vários casos, gratuitamente, acesso a modens e à Internet para seus clientes (ou uma parte deles). (Seja dito entre parênteses: na teoria o estado está a serviço da sociedade, mas na prática, infelizmente, a maior parte do tempo é o estado que se serve da sociedade; esta discussão vai além do espaço aqui disponível).

De outra parte, não será apenas o governo federal a se beneficiar deste processo. Em alguns países, prefeituras locais reembolsam construtoras que implementem infraestrutura de rede de dados (dando preferência, na Coréia, para redes de alta velocidade por meio de fibras óticas), seja em construções comerciais ou residenciais, de destinadas a qualquer nível de renda. Analogamente, os governos estaduais deveriam dar sua contribuição para este processo de informatização da sociedade como um todo.

Assim, é preciso definir metas e métricas para todas as partes envolvidas. Obviamente, esta definição não pode sair de apenas uma das partes envolvidas ou interessadas, mas precisa ser discutida amplamente. Este artigo tem por objetivo dar o pontapé inicial nessa discussão.

Fonte: http://www.timaster.com.br/revista/artigos/main_artigo.asp?codigo=1605

O alinhamento da TI ao negócio da organização – um diferencial competitivo

Apresentação bastante interessante sobre governança de ti e o seu alinhamento ao negócio, com contribuição de nosso Prof. Blaschek


Governança de TI

O alinhamento da TI ao negócio da organização – um diferencial competitivo

Fabio Marzullo
Carlos Henrique de Azevedo Moreira
Jose Roberto Blaschek

Veja mais em:
https://informacao.planejamento.gov.br/eventos/evento.2008-08-11.2750727273/pasta.2008-09-05.6796099163/Carlos%20Henrique.pdf/

Governo mais rígido na contratação de serviços de TI

27 de janeiro de 2009, 22:00

Uma análise das novas regras para a contratação de serviços de TI pelo Governo Federal mostra reconhecimento do software livre e evita a duplicidade de esforços. Você concorda?

Por José Antonio Milagre

A profissionalização e o reconhecimento do software livre. O fim da duplicidade de softwares, licitações milionárias descabidas e da “farra das terceirizadas”. O início da moralização da gestão da tecnologia da informação no Governo, o fim da falta de planejamento adequado na alocação de recursos na área de tecnologia de informação. Um exemplo para os governos estaduais e prefeituras. Um exemplo de que nem tudo que é privado é melhor.

As opiniões acima são para comentar que está em vigor no Brasil, desde o dia 2 de janeiro de 2009, a Instrução Normativa 04, de 14 de maio de 2008, da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, que dispõe sobre o processo de contratação de serviços de tecnologia da informação pela Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional.

A norma em questão efetivamente realiza ajustes necessários no que cerne à terceirização de serviços de tecnologia da informação, de alguma forma dificultando a atuação de empresas que utilizavam-se dos certames públicos como válvula para o fácil enriquecimento, oferecendo todo o tipo de “solução”, mesmo que solução idêntica existisse no prédio do órgão ao lado.

Segundo a precitada legislação, todas as contratações de serviços de tecnologia da informação devem ser precedidas de planejamento, que deve estar de acordo com o “Plano Diretor de Tecnologia da Informação – PDTI”, sendo este subsidiado pela Estratégia Geral de Tecnologia da Informação da Administração Publica, documento que contempla as demandas de recursos humanos das áreas de Tecnologia da Informação e que deverá ser revisado anualmente.

Encerram-se também as terceirizações para cargos estratégicos e de gestão, que deverão ficar nas mãos dos concursados/confiança. A gestão da segurança da informação também é devolvida a funcionários do governo.

Segundo o artigo 5o. da norma, não se pode mais também terceirizar todo o contexto da TI de um órgão público, para vários projetos ou serviços, igualmente, não se podendo contratar mais de um serviço ou solução em um único contrato. A contratação agora é por serviço específico - realizou, recebe. Permanecem os órgãos podendo contratar terceiros para atividades de suporte técnico ou avaliação da qualidade, desde que supervisionados por servidores do órgão.

Contratar um serviço de TI fica mais difícil - são necessários estudos de avaliação de necessidade, impacto e motivação. Igualmente, a administração pública ou suas autarquias estão proibidas de contratar serviços de TI com terceiros sem antes verificar:

a) Disponibilidade de solução similar em outro órgão ou entidade da Administração Pública Federal;

b) Soluções existentes no Portal do Software Público Brasileiro;

c) Capacidade e alternativas do mercado, inclusive a existência de software livre ou software público;

d) Observância às políticas, premissas e especificações técnicas definidas pelos Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico - e-PING e Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico - e-MAG, conforme as Portarias Normativas SLTI nº 5, de 14 de julho de 2005, e nº 3, de 07 de maio de 2007.

Com efeito, a norma cria uma relação entre os órgãos da administração federal, evitando que soluções e softwares similares ou para mesmas finalidades sejam desenvolvidos em duplicidade para órgãos distintos da mesma administração.

Atente-se também para a necessidade de os gestores verificarem se a solução não existe em plataforma open source, desde que demonstre capacidade para satisfazer os requisitos esperados. Agora, é dever do órgão público conhecer os softwares livres disponíveis! E neste ponto até o recém empossado presidente norte-americano Barack Obama parece se interessar.

Em todos os casos, os softwares contratados devem estar em conformidade com os padrões de interoperabilidade e acessibilidade do governo, cujo escopo é garantir a “conversa” com demais sistemas do órgão e padrões considerados open.

Destaque-se a preocupação do governo na relação com os “terceirizados”, certamente por conta de um histórico de processos trabalhistas dos funcionários destes.

Em seu artigo 6o., a norma prevê que é vedado estabelecer vínculo de subordinação com funcionário dos fornecedores; prever em edital a remuneração dos funcionários dos fornecedores; indicar pessoas para compor o quadro funcional dos fornecedores; demandar aos funcionários dos fornecedores execução de tarefas fora do escopo do objeto da contratação; re-embolsar despesas com transporte, hospedagem e outros custos operacionais, que devem ser de exclusiva responsabilidade dos fornecedores; e prever em edital exigências que constituam intervenção indevida da administração pública na gestão interna da contratada.

Igualmente, proíbe-se nas licitações do tipo técnica e preço, a inclusão de critérios de pontuação técnica que não estejam diretamente relacionados com os requisitos da solução de TI a ser contratada ou que frustrem o caráter competitivo do certame. Com isso, reduzem-se as fraudes com mirabolantes critérios previamente acordados do tipo “ERPS que contenham um campo denominado xpto”, “profissionais com a certificação desconhecida xyz”, cartas de recomendação, montagem de equipe de “fachada”, dentre outras práticas.

A modalidade de licitação regra torna-se o pregão, o que favorece a concorrência nacional. Interessante no Normativo fica por conta do artigo 21, que estabelece que todos os softwares desenvolvidos por terceirizados sob encomenda da administração passam a ser dela, que os deverá disponibilizar como “open”. Ou seja, o terceirizado ao desenvolvedor deve estar ciente que cede de maneira onerosa, não exclusiva e irrevogável, todos os direitos intelectuais relativos ao logiciário.

Tal disposição era absolutamente desnecessária, eis que existe disposição legal a respeito na Lei 9609/1998, lei do Software. Vejamos:

Art. 4º Salvo estipulação em contrário, pertencerão exclusivamente ao empregador, contratante de serviços ou órgão público, os direitos relativos ao programa de computador, desenvolvido e elaborado durante a vigência de contrato ou de vínculo estatutário, expressamente destinado à pesquisa e desenvolvimento, ou em que a atividade do empregado, contratado de serviço ou servidor seja prevista, ou ainda, que decorra da própria natureza dos encargos concernentes a esses vínculos.

Em síntese, o balanço que fazemos é que cresce a responsabilidade dos órgãos públicos para com as compras de TI e é natural que reduzam-se os contratos com terceiros e aumentem-se os investimentos nos concursados ou servidores de confiança, com treinamento e capacitação. A instrução apenas demonstra o que parecia claro: a gestão privada da TI pública não foi satisfatória, e pode ser mais “limpa” com investimentos no efetivo interno para que sigam boas práticas de gestão.

A era do compartilhamento chega ao Governo Federal, reduzem-se os sugadores da máquina que não se interessam em resolver o problema, mas em empurrar horas, dias, meses, anos, até que um outro edital surja e que possam continuar neste ciclo, de “pai para filho”. A regra agora é o open source e se arriscar contratar um proprietário e for constatado um open similar e que atendia as necessidades… prepare-se para o TCU! [Webinsider]


Fonte: http://webinsider.uol.com.br/index.php/2009/01/27/governo-mais-rigido-na-contratacao-de-servicos-de-ti/

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Câmeras Fixas X Speed-Domes

No primeiro artigo que vou postar aqui é de autoria de Marcelo Peres (mperes@guiadocftv.com.br) e foi retirado de http://www.guiadocftv.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=13 e este artigo é bastante interessante porque já começa a explicar as diferenças entre as câmeras e também a entender porque estamos usando o speed domes em aracaju.

Câmeras Fixas X Speed-Domes

Em quais situações e porque utilizar uma Speed Dome? Quando é mais vantajoso utilizar câmeras fixas? Quais as vantagens e desvantagens do uso destes equipamentos de alta tecnologia.

A proteção de áreas de grande extensão nos leva a algumas questões criticas que irão determinar a aplicação de câmeras fixas ou speed-domes. Sendo assim, um projeto bem elaborado irá definir quais os equipamentos mais adequados para cada situação. Vejamos inicialmente as vantagens e desvantagens de cada um desses sistemas de proteção.

Primeiros Movimentos – Panoramizadores e PTZs

O dispositivo mais simples de movimentação é o chamado Panoramizador, Pan ou Scanner, que consiste em um motor e uma pequena caixa de redução utilizados para movimentação de câmeras de CFTV na horizontal. Possui um controlador bem simples com funções de movimento para a direita, esquerda, parado e o automático, onde a unidade irá girar até um ponto de final de curso que pode ser definido por grampos de fixação, e chegando neste ponto começa a girar no sentido oposto. A detecção do final de curso é feita por chaves que são pressionadas quando o limite é atingido. O uso de panoramizadores é bastante restrito e suas limitações também muito óbvias, mas ele teve seu papel na evolução do CFTV e hoje em dia ainda é aplicado em algumas situações. Suas limitações incluem a baixa velocidade, o sistema de interface e cabeamento com alimentação direta do motor, dificuldade de controle, limitação de ângulo de giro, fácil identificação da área que está sendo visualizada. Possuem normalmente um ângulo máximo de giro de 350 graus.

PTZ é a abreviatura de Pan-Tilt e Zoom que são movimentadores para câmeras que permitem a movimentação horizontal e vertical da câmera utilizados em conjunto com uma câmera com lente zoom. Possuem uma mesa de controle com funções básicas de movimento para a esquerda, direita, para cima e para baixo, além do movimento de panoramizador automático, exatamente igual ao do panoramizador. Foram muito utilizados, mas hoje em dia tem sua aplicação cada vez mais restritas, suas limitações caem praticamente nos mesmos problemas e limitações do panoramizador mas tornam-se criticas também a questão relativa a distância de cabos com alimentação direta do controlador e da quantidade de cabos envolvidos no projeto. Para exemplificar, um PTZ típico possui um fio para controlar o movimento de cada direção, mais o comum e o automático, totalizando seis fios. Se acoplarmos uma lente tipo Zoom, então a quantidade de fios irá aumentar ainda mais pois precisaremos de 2 fios para o Zoom, 2 fios para o foco, 2 fios para o controle de íris (se não for automática), entre outras conexões dependendo da lente utilizada, ou seja teríamos que ter um total de 12 fios no mínimo, fora o cabo para o sinal de vídeo. Bem a má noticia é que temos essa quantidade de cabos para uma câmera se utilizarmos mais câmeras basta multiplicar a quantidade de câmeras pelo número de cabos em cada uma, que obviamente resultará em um número absurdo de cabos.

Agregamos a isso ainda a fácil identificação da direção do PTZ, que pelas seu design e forma são inconfundíveis, assim como sua direção de posicionamento. Sua baixa velocidade de movimentação, ausência de funções mais avançadas, como posições memorizadas, percursos programados, etc.


O que são Speed Domes?

São Câmeras avançadas com mecanismo de Lente Zoom de grande capacidade, movimentação em 360 graus horizontal e 90 vertical integrados. Além de um sistema de comunicação para longas distâncias em barramento, ou seja, diversas câmeras endereçadas utilizando a comunicação pelo mesmo cabeamento através de protocolos de comunicação tipo RS-485 ou RS-422, permitindo a instalação de várias câmeras na mesma conexão.



Possuem ainda, dependendo do modelo e do fabricante, grande velocidade de resposta em cada um dos comandos, em média de 100 a 400 graus por segundo, grande quantidade de posicionamentos pré definidos (presets) com quantidades entre 16 a 256 posicionamentos, seqüências de posicionamentos (Tours), ajuste de velocidade (em graus por segundo), Zoom Digital entre 2 a 16 Vezes, foco automático, íris automática ou manual e outro detalhe importante: tudo isso dentro de um dome ou domo que é uma cúpula de material acrílico transparente ou fumê que dificulta e dependendo da altura, impossibilita a verificação para qual direção a câmera está posicionada.



Outra função recente e muito interessante é o Night & Day que muitas speed-domes possuem, onde a câmera tem um sistema de detecção de intensidade de iluminação da imagem, seja pela análise do sinal de vídeo, ou seja pela utilização de sensores, e um servo-mecanismo que em algumas câmeras troca o CCD utilizado, e em outras modifica o filtro de imagem em frente ao sensor CCD da câmera.



As câmeras tipo speed dome são sem dúvida superiores as câmeras fixas, pois possuem recursos de zoom, pan-tilt, presets, ajuste de íris e foco, entre outros inúmeros recursos não disponíveis em câmeras fixas e que se tornam inviáveis nas mesmas. Por exemplo, a instalação de uma lente zoom em uma câmera fixa irá necessitar de um cabo de controle de no mínimo 6 vias. Além deste cabo necessitar de uma bitola considerável em relação ao par de controle da speed dome, isto somente para a lente. Teríamos ainda o cabo para o controle do pan-tilt (5 vias), cabo coaxial para o sinal de vídeo e o cabo de alimentação, tudo isso levando em conta as distâncias envolvidas para cada um dos cabos. E como resultado teríamos uma câmera com movimentação e zoom ainda bem inferior em velocidade e qualidade a uma speed dome, além de não possuir presets, tours, ajuste de velocidade e necessitar de um controle específico para cada câmera/movimentador. A movimentação, escolha e controle das câmeras normalmente é feita através de uma mesa de controle com joystick, ou até mesmo a partir de um software de visualização e controle.

A utilização de Speed Domes a cada dia torna-se uma melhor opção em relação aos sistemas de PTZ, uma vez que já possuem integrados internamente sistemas completos de movimentação, Zoom e controle, além de terem uma instalação muito mais simples, manutenção mais facilitada, controle e funções avançadas, Presets, ligação de diversas câmeras em rede, programações especiais e uma série de recursos mais avançados que os sistemas convencionais. A relação custo x benefício é muito boa, tendo em vista o máximo aproveitamento dos recursos e facilidade de instalação. Porém, estes sistemas exigem uma melhor qualificação dos profissionais envolvidos.




Objetivos do Sistema

Levando em conta o objetivo primário de uma câmera de CFTV, que é a segurança, podemos afirmar que para algumas aplicações pode ser mais seguro utilizar várias câmeras fixas ao invés de utilizar uma speed dome. Por exemplo, se tivermos uma grande área perimetral para proteger, como uma fabrica ou um presídio, e utilizando uma speed-dome estivermos visualizando um movimento, ou veículo suspeito próximo a cerca, então, podemos aproximar o zoom para visualizar mais detalhes como face, tipo de cabelo, forma física, se e homem ou mulher, estatura, etc. Enfim, obter detalhes para uma possível identificação. Mas se neste momento tivermos outras áreas sendo invadidas? Ou seja, enquanto observamos um suspeito a área poderia estar sendo invadida em outros pontos vulneráveis, sem que sequer ficássemos sabendo, e uma situação destas não é aceitável para nenhum sistema de segurança ou CFTV.

Outro ponto muito importante na escolha de um determinado tipo de sistema é o preço, e nesse aspecto a diferença entre câmeras fixas e speed domes é realmente muito grande. Se verificarmos o preço médio de uma speed dome, encontraremos valores de 1.000,00 a 3.500,00 US$ ou mais, dependendo do fabricante. Vamos então pegar esta mesma faixa de valores e poderemos tranqüilamente montar um projeto com 8 a 15 câmeras fixas, com lentes auto-íris e caixas de proteção externas, as quais bem posicionadas proporcionarão uma cobertura completa e simultânea da área a ser monitorada. Desta forma teremos uma cobertura mais efetiva e segura, porém, essa configuração não irá permitir visualizar maiores detalhes da imagem para reconhecimento, verificação de atividades, acompanhamento de movimentação, zoom para reconhecimento de face ou de numero de placa. Normalmente a mais cara das câmeras fixas tem um custo bem inferior a mais barata das speed domes.


Sistemas de Câmeras Fixas

Largamente utilizadas nas mais diversas aplicações, as câmeras fixas fornecem um ângulo de visão fixo e pré-definido permitindo a visualização de áreas ou objetos específicos. De acordo com a aplicação será definido o tipo de câmera, lente, funções, etc. Temos no mercado os mais diversos tipos e modelos de câmeras e acessórios disponíveis que permitem uma aplicação de acordo com a necessidade do local e do cliente, desde sistemas P&B, Color, Internos, Externos, Automáticos, Fixos, Digitais, Analógicos, Alta/Baixa Resolução, etc.. Além das tão utilizadas microcâmeras que em muitas situações são instaladas em locais inadequados.

Os pontos principais na definição de uma câmera são o tipo, o sistema de cor, a lente utilizada (que irá determinar a área coberta), e as funções disponíveis. As micro-câmeras não possuem grandes possibilidades de troca de lentes, utilização de lentes auto-íris para locais externos, além de não possuirem recursos como BLC, ATW, AGC, ES, Zoom Digital, Auto-Track, Áreas de Privacidade, entre outros.

Já as câmeras, em sua maioria além de possuirem uma maior resolução (maior número de linhas) que as microcâmeras, podem aceitar os principais tipos de lentes, possuem normalmente várias funções de melhoria e compensação da imagem, e recursos de ajuste. Além disso, as câmeras possuem um circuito e montagem bem mais robustos e resistentes quanto a interferências e pequenas descargas.

Normalmente as câmeras tem um custo mais alto que as micro-câmeras e muito mais baixo que as speed-domes, tendo um bom desempenho na maioria das aplicações, desde que tenham sido dimensionadas corretamente.

A definição da área de visualização da câmera se dará pela distância focal da lente utilizada,

A solução para manter a segurança do sistema de câmeras fixas e a versatilidade e agilidade de um sistema de speed domes é usar os dois sistema em conjunto, pois desta forma teremos a supervisão constante das áreas de risco através das câmeras fixas e a capacidade de acompanhar movimentos, fazer o reconhecimento, confirmar ações suspeitas, visualizar placas de veículos, utilizando speed domes, enfim todas as funções de aproximação. Mas logicamente isto só se aplica a instalações de grande porte e com capacidade de investimento compatível.

Pensando ainda nos grandes projetos, vamos tomar como segundo exemplo um hipermercado. Analisando os locais a serem protegidos e inicialmente definindo as áreas de maior risco:

1. Entradas
2. Caixas
3. Estoque
4. Tesouraria
5. Setor de Eletro-eletrônicos
6. Setor de Brinquedos
7. Setor de Vestuário
8. Corredores Principais
9. Estacionamento

Enfim, todos os locais com objetos de maior valor e com maior interesse de proteção tanto contra desvios por visitantes como por desvios internos.

Muito bem, definidas as necessidades de segurança, que tipo de sistema utilizaremos para proteção?


Câmeras Fixas ou Speed Domes?

Se escolhermos câmeras fixas, que tipo de lente utilizaremos?

De fato a utilização de câmeras fixas neste caso nos trará alguns pontos importantes que irão definir a verdadeira utilidade para este sistema de CFTV. Poderíamos implantar, por exemplo, algumas câmeras e lentes com distância focal menor e ângulo maior (2,8 a 4 mm) para verificação de áreas específicas, mas neste caso teríamos imagens em nível de ambiente e com poucos detalhes, dificultando a verificação de ações suspeitas, assim como praticamente inviabilizando uma identificação pessoal mais precisa. Neste caso, o objetivo não é verificar a movimentação mas sim as ações em níveis menores, por exemplo, a pessoa colocou um objeto ou a mão no bolso? Estava ajeitando o casaco ou escondendo alguma coisa dentro dele? O que fazer então? Instalar diversas câmeras por corredor e lentes com distâncias focais maiores? (8 a 12mm), poderia melhorar a situação mas ainda assim uma pessoa com conhecimentos básicos de CFTV poderia verificar o ângulo de captação da câmera ou verificar áreas mortas onde as câmeras não tem atuação, além disso a quantidade de câmeras necessária para cobrir toda as áreas de risco seria praticamente inviável. Além da necessidade de sistemas de grande porte contendo diversos monitores, diversos gravadores e processadores de vídeo, exigindo também uma atenção excessiva e um número exagerado de operadores para o sistema de CFTV.

Para estes locais mais críticos seria recomendada a utilização de Speed-Domes com altura e localização em pontos estratégicos, desde que o sistema tenha um operador controlando o posicionamento das câmeras e tenham sido programados os presets para os locais principais de supervisão, podendo o operador aproximar o zoom para visualizar com detalhes ações suspeitas, acompanhar o percurso de determinadas pessoas, verificar maiores detalhes para identificação e flagrar ações de roubo, desvio ou violação de mercadorias. Como auxilio para as Speed-Domes seria necessária a instalação de câmeras fixas de identificação na entrada das pessoas no mercado, permitindo a gravação para posterior identificação além da definição na entrada de quem deverá ser monitorado com maior atenção ou não.

Em nível de instalação física, a instalação de câmeras speed-domes é um pouco mais complexa que a instalação de câmeras fixas com a diferença nos tipos de suporte e fixação, que podem ser em postes através de abraçadeiras, parafusos, ou cintas, tipo pendante (no teto similar a um lustre de iluminação) ou ainda de parede. Quanto as conexões, são necessários apenas 3 tipos de conexões: alimentação, sinal de vídeo e barramento de controle. O barramento de controle normalmente segue os padrões RS-485 ou RS-422, utilizando apenas um par de fios para controle de um grande número de câmeras, normalmente ligadas em paralelo (pino a pino) com identificação a partir de endereçamento configurado em cada câmera para distâncias de até 1200 metros entre o primeiro e o último equipamento, sem a necessidade de amplificação ou colocação de qualquer outro dispositivo adicional. Para grandes distâncias é recomendada a utilização de adaptadores para par trançado ou fibras óticas, pois o mesmo cabo pode transmitir o sinal de vídeo em um par e no outro o sinal de comando do barramento RS485/RS422. Já para distâncias de até 250 metros, a utilização de cabos coaxiais é o mais comum para a transmissão do sinal de vídeo e um par trançado para o sinal de controle.

Outro ponto importante das speed-domes é a questão do protocolo de comunicação que na pratica define os comandos e respostas entre as câmeras e os teclados de controle, pois muitos equipamentos tem protocolos próprios e não permitem a conexão de equipamentos de outros fabricantes, isso deve ser levado em conta prevendo futuras expansões e evitando ficar preso a um determinado tipo de sistema. Felizmente, hoje em dia, temos uma tendência da padronização dos protocolos da Pelco, que são o Pelco-P e Pelco-D, onde vemos diversos fabricantes e equipamentos no mercado que possuem estes protocolos como opção de programação.

Alguns sistemas de speed domes permitem a transmissão dos sinais de vídeo e controle sobre o cabo coaxial (ou conversor de fibra ótica ou par trançado), ou seja, o sinal é multiplexado sobre o sinal de vídeo, estes sistemas como o Coaxitron da Pelco e o Bilinx. A vantagem deste tipo de sistema é que pode-se aproveitar um cabeamento em bom estado para a conexão de uma câmera speed dome.

Custo X Benefício

Após verificar estes dois exemplos, podemos concluir que a utilização exclusiva de Speed-Domes em sistemas de CFTV muitas vezes se torna falha, assim como a utilização somente de câmeras fixas torna o sistema pouco flexível e limitado, por isso, uma aplicação ideal de CFTV para locais de grandes extensões ou grande porte a melhor opção são sistemas mistos através da utilização de câmeras fixas e speed-domes, proporcionado uma cobertura fixa das áreas de maior risco e a possibilidade de verificação de maiores detalhes e melhor identificação através das speed-domes. Já para sistemas de pequeno e médio porte, a utilização de câmeras fixas normalmente é suficiente para um nível intermediário de segurança, sendo a opção mais viável em nível de custo.

CFTV

Pessoal, todos sabemos que a SSP implantou em nossa cidade um sistema de CFTV(circuito fechado de tv) e então vou abordar um pouco aqui sobre o CFTV que já estava em funcionamento em nossa cidade.

Estou me baseando em artigos do www.guiadocftv.com.br