quinta-feira, 2 de julho de 2009

HTML 5

O HTML (Hypertext Markup Language), que é responsável por organizar e formatar as páginas que visitamos na internet, está em sua versão 4.0.1 e continua evoluindo. No inicio de 2009 o WC3 - consórcio de empresas de tecnologia fundado por Tim Berners-Lee em 1994, para levar a Web ao seu máximo potencial, anuncia a primeira especificação do HTML 5. Após cinco anos de trabalho, esta, ainda, é apenas uma versão de testes do HTML 5 e a versão final está prometida para 2012. Foram feitas grandes alterações, que incluem: novas API’s, entre elas uma para desenvolvimento de gráficos bidimensionais, controle embutido de conteúdo multimídia, aprimoramento do uso off-line, melhoria na depuração de erros, entre outros avanços.

Esta evolução da linguagem padrão para web pode eliminar a necessidade de plug-ins para aplicações multimídia em navegadores. Diversos críticos consideram a tecnologia como um forte concorrente ao Flash do Adobe, Silverlight, da Microsoft, e o recente JavaFX, da Sun. Recentemente, Shantanu Narayen, diretor executivo do Adobe, disse que o Flash não irá perder mercado, porem a versão 5 do HTML já está sendo chamado de “Flash-killer”. Estas tecnologias precisarão se adaptar rapidamente para conseguir manter-se no mercado, tão popular quanto hoje. Na avaliação do co-diretor de ferramentas da Mozilla, Ben Galbraith, as tecnologias viabilizadas pelo HTML 5 como o Canvas para desenhos 2D e o armazenamento de conteúdos no desktop, permitirão que “usemos mais o browser do que nunca”.

Após dez anos sem atualizações, a forma como se escreve páginas na Internet finalmente passou por uma boa transformação. O HTML 5 oferece uma experiência web totalmente diferente para usuários e embora exista um longo caminho para ser finalizado, os navegadores mais importantes, como o Google Chrome, Safari 4, o novo Firefox 3.5 e o Internet Explorer 8 já implementaram partes da linguagem, incluindo tags de vídeo e suporte à tecnologia Canvas".

Com a evolução da linguagem, os navegadores passam da categoria “mostradores de páginas”. Na prática, coloca em risco a existência dos sistemas operacionais completos.


Bibliografia

2 comentários:

  1. Gostei muito, pena que vai demorar um pouco pra galera começar a usar HTML5, mesmo pq a maioria dos usuários finais não se preoculpa em utilizar os browseres mais atuais.

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  2. Sim, o HTML 5 adiciona bastante facilidade para nós, desenvolvedores.

    Um ponto que me preocupa é a questão do JavaScript, pois tudo é rodado no computador do cliente, e uma ferramenta como firebug ele pode modificar o comportamento padrão do programa.

    Provavelmente a gente vai gastar mais tempo implantando segurança.

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